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Quando for comprar um automóvel, seja zero quilômetro ou usado, o teste de direção, mais conhecido por “test-drive”, é uma ótima arma para ajudar a definir sua escolha. No início de tudo, o lado racional deve assumir o comando e, só na decisão final, é que deve entrar o lado emocional.
É claro que os seus desejos pessoais o levarão a se interessar por determinado carro, mas, escolhidos os modelos para um comparativo pessoal, você deve fazer uma lista do que lhe agrada ou não. Essa lista é que será fundamental para você escolher.
Pronto para testar o carro, comece pelo interior. Sente-se no banco do motorista e confira se o volante e os pedais estão em posição agradável. Ajuste para sua medida e perceba se está confortável. Banco com ajuste de altura e volante com ajuste de altura e profundidade são itens que marcam pontos decisivos.
A sensação de que o carro lhe caiu bem, ou seja, veste bem, é o melhor indicador de que você encontrou o carro que procurava. Depois vá observando os comandos e toque em todos os controles. Veja se estão ao seu alcance. Confira também os retrovisores externos e os compartimentos (porta-luvas, porta-mapas, porta-copos, etc.). Se o carro for usado, confira se tudo funciona: luzes, som, ar-condicionado, direção hidráulica...
O tempo não pode jogar contra, por isso demore tanto quanto achar necessário. Um teste, para ser completo, não pode ser feito em menos de 30 minutos. Lembre-se que uma voltinha pelo quarteirão não será o suficiente. Se o carro que você vai testar for diferente do seu, ou seja, for maior, mais potente ou um 4x4, não tenha receio e fique um tempinho a mais para se acostumar ao tamanho e à performance do veículo.
Não ligue o rádio
Ao rodar com o carro, prefira não ligar o som – isso vai fazer você perceber melhor os detalhes, principalmente o nível de ruídos. Procure diversificar o trajeto, percorrendo, quando possível, uma variedade de terrenos, como asfalto, terra, areia e paralelepípedo. Em uma ladeira, verifique se o freio de mão funciona bem. Depois, em um local amplo, veja se o carro de uma maneira geral lhe oferece uma boa visão.
Se der para andar em trechos mais rápidos, como uma rodovia, acelere e diminua a velocidade para sentir os freios. Depois, em uma marcha mais longa, quarta ou quinta a 50 km/h, acelere como se fosse fazer uma ultrapassagem para saber se o motor está respondendo bem. No caso de carros usados, dê uma conferida ao final do teste para saber se há algum vazamento e olhe na saída do escapamento: se estiver com resíduos de óleo, o motor vai pedir retífica em breve. Esqueça.
De volta à loja, tente manter a razão no comando. Dê uma volta completa ao redor do carro e observe todos os detalhes, como rodas, pneus, faróis, enfim, absolutamente tudo. Abra o capô, dê uma olhada geral, em seguida, veja o porta-malas. Se for um modelo usado, a idéia é conferir se estão em bom estado e, se for novo, o objetivo é saber se lhe agrada.
Depois vá para a parte financeira. Aqui vai uma dica de fundamental importância: tenha certeza de que o carro pretendido caberá no seu bolso. De nada vai adiantar compra-lo, mas não conseguir pagar um seguro ou mesmo fazer as devidas manutenções.
Logo, tenha certeza de que o carro vai atender as suas necessidades. Por exemplo: você que procura um automóvel para família, o carro tem de ser espaçoso e com um bom compartimento para bagagem. Você tem filhos pequenos, será que o espaço será suficiente para as crianças? Você que é mais jovem, quer um carro bacana e prático, assim certifique-se que será possível instalar um rack para levar sua bicicleta ou prancha de surfe.
Um detalhe muito óbvio, mas importante. O carro pretendido vai caber na sua garagem? Alguns utilitários e picapes são mais altos e, em certas garagens, principalmente de prédios, eles simplesmente não passam. Depois, as vagas são muito estreitas, portanto, vale a pena pensar nisso antes de começar a procurar seu novo automóvel.
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