quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Como testar um carro
Quer saber mais sobre mecânica, serviços, dicas de manutenção, cuidados ao dirigir e outros assuntos sobre carros?
Quando for comprar um automóvel, seja zero quilômetro ou usado, o teste de direção, mais conhecido por “test-drive”, é uma ótima arma para ajudar a definir sua escolha. No início de tudo, o lado racional deve assumir o comando e, só na decisão final, é que deve entrar o lado emocional.
É claro que os seus desejos pessoais o levarão a se interessar por determinado carro, mas, escolhidos os modelos para um comparativo pessoal, você deve fazer uma lista do que lhe agrada ou não. Essa lista é que será fundamental para você escolher.
Pronto para testar o carro, comece pelo interior. Sente-se no banco do motorista e confira se o volante e os pedais estão em posição agradável. Ajuste para sua medida e perceba se está confortável. Banco com ajuste de altura e volante com ajuste de altura e profundidade são itens que marcam pontos decisivos.
A sensação de que o carro lhe caiu bem, ou seja, veste bem, é o melhor indicador de que você encontrou o carro que procurava. Depois vá observando os comandos e toque em todos os controles. Veja se estão ao seu alcance. Confira também os retrovisores externos e os compartimentos (porta-luvas, porta-mapas, porta-copos, etc.). Se o carro for usado, confira se tudo funciona: luzes, som, ar-condicionado, direção hidráulica...
O tempo não pode jogar contra, por isso demore tanto quanto achar necessário. Um teste, para ser completo, não pode ser feito em menos de 30 minutos. Lembre-se que uma voltinha pelo quarteirão não será o suficiente. Se o carro que você vai testar for diferente do seu, ou seja, for maior, mais potente ou um 4x4, não tenha receio e fique um tempinho a mais para se acostumar ao tamanho e à performance do veículo.
Não ligue o rádio
Ao rodar com o carro, prefira não ligar o som – isso vai fazer você perceber melhor os detalhes, principalmente o nível de ruídos. Procure diversificar o trajeto, percorrendo, quando possível, uma variedade de terrenos, como asfalto, terra, areia e paralelepípedo. Em uma ladeira, verifique se o freio de mão funciona bem. Depois, em um local amplo, veja se o carro de uma maneira geral lhe oferece uma boa visão.
Se der para andar em trechos mais rápidos, como uma rodovia, acelere e diminua a velocidade para sentir os freios. Depois, em uma marcha mais longa, quarta ou quinta a 50 km/h, acelere como se fosse fazer uma ultrapassagem para saber se o motor está respondendo bem. No caso de carros usados, dê uma conferida ao final do teste para saber se há algum vazamento e olhe na saída do escapamento: se estiver com resíduos de óleo, o motor vai pedir retífica em breve. Esqueça.
De volta à loja, tente manter a razão no comando. Dê uma volta completa ao redor do carro e observe todos os detalhes, como rodas, pneus, faróis, enfim, absolutamente tudo. Abra o capô, dê uma olhada geral, em seguida, veja o porta-malas. Se for um modelo usado, a idéia é conferir se estão em bom estado e, se for novo, o objetivo é saber se lhe agrada.
Depois vá para a parte financeira. Aqui vai uma dica de fundamental importância: tenha certeza de que o carro pretendido caberá no seu bolso. De nada vai adiantar compra-lo, mas não conseguir pagar um seguro ou mesmo fazer as devidas manutenções.
Logo, tenha certeza de que o carro vai atender as suas necessidades. Por exemplo: você que procura um automóvel para família, o carro tem de ser espaçoso e com um bom compartimento para bagagem. Você tem filhos pequenos, será que o espaço será suficiente para as crianças? Você que é mais jovem, quer um carro bacana e prático, assim certifique-se que será possível instalar um rack para levar sua bicicleta ou prancha de surfe.
Um detalhe muito óbvio, mas importante. O carro pretendido vai caber na sua garagem? Alguns utilitários e picapes são mais altos e, em certas garagens, principalmente de prédios, eles simplesmente não passam. Depois, as vagas são muito estreitas, portanto, vale a pena pensar nisso antes de começar a procurar seu novo automóvel.
Elimine suas dúvidas sobre mecânica automotiva
Dúvidas sobre mecânica automotiva
É verdade que carro com injeção eletrônica não é aconselhável por para pegar “no tranco”, empurrando o veículo?
É verdade, essa prática não é aconselhada para nenhum carro. Algumas vezes pode não acontecer nada, mas a correia dentada, a cremalheira e outros itens (principalmente da transmissão) podem sofrer danos, já que eles é que receberão essa “pancada” não planejada.
Deixar um carro com injeção eletrônica na “banguela’ (no ponto morto, descendo uma ladeira sem acelerar o motor) economiza mais combustível?
Não economiza, aliás, essa prática não indicada para nenhum carro, seja com injeção ou não. No caso especifico dos carros equipados com injeção eletrônica de combustível, quando o motorista pega uma longa descida e tira o pé do acelerador, mas mantém o motor engrenado, o que acontece é que a central eletrônica detecta isso e corta o envio de combustível por certo instante, o que economiza mais. Se o mesmo motorista entra nessa descida, mas coloca o carro em ponto morto, a central eletrônica detecta que o carro está em marcha lenta e assim precisa de uma rotação mínima em conseqüência do envio de combustível, o que vai gastar mais combustível em relação à condição anterior.
O que economiza mais, manter o carro com o tanque cheio ou pela metade?
Essa é uma polêmica de muito tempo. Uns alegam que, com o tanque pela metade, o peso diminui, outros dizem que, com o tanque cheio, a evaporação é menor. O certo mesmo é que tanto faz. Como a evaporação se processa pela área e não pelo volume, ela será a mesma com tanque cheio ou pela metade. Já o peso também não faz muita diferença, pois será algo em torno de 20 a 30 quilos, o que certamente não vai interferir em um carro projetado para carregar entre 400 e 600 quilos.
O que são os serviços motor de passo, limpeza dos bicos injetores e limpeza do corpo, referentes à revisão do motor?
Esses serviços detalham a manutenção de limpeza do sistema de injeção. O motor de passo também pode ser chamado como atuador da marcha lenta, que é um mecanismo regulador da marcha lenta do motor. Quando apresenta problemas, geralmente sujeira, o motor tende a ficar acelerado.
Tem algum problema ligar o carro antes da bomba de injeção funcionar com aquele barulhinho ?
Não há nenhum problema. Trata-se apenas de um mecanismo de proteção. Esse barulho ocorre porque a bomba elétrica pressuriza o sistema para entrar em funcionamento. Quando desliga a chave do contato esse mecanismo desarma o sistema.
Como são os diferentes sistemas de injeção?
Quanto aos tipos de injeção de combustível, elas podem ser:
Monoponto, também chamada de injeção em ponto central. É o sistema de injeção eletrônica em que o injetor ou válvula de injeção única encontra-se num corpo de válvula-borboleta, de onde a mistura ar-combustível segue para os cilindros pelo coletor de admissão.
Multiponto, é sistema de injeção, independente de ser mecânico ou eletrônico, em que existe um injetor ou válvula de injeção para cada cilindro, mesmo a injeção sendo simultânea para todos os cilindros. É uma evolução da monoponto pela melhor distribuição do combustível admitido pelo motor.
Seqüencial, é aquela em que a injeção se dá de acordo com a ordem de ignição. No momento em que a válvula de admissão abre ocorre a entrada de combustível e não de maneira simultânea para todos os cilindros. Exige que o chip controlador da centralina tenha maior capacidade de processar dados.
No duto, é um sistema multiponto em que as válvulas de injeção estão localizadas em cada ramo do coletor de admissão, em uma posição anterior aos dutos de admissão do cabeçote.
Direta, é o tipo de injeção diretamente na câmara de combustão em vez de ser injetado em uma pré-câmara, no caso dos motores a diesel, e no lugar de ser injetado antes dos dutos de admissão, quando se tratar de motores a gasolina ou álcool. Com esse mecanismo consegue mais potência e mais economia de combustível. Os carros equipados com esse sistema geralmente contam com a denominação DI na frente do nome, como por exemplo o Volkswagen Golf TDI, a diesel, ou o Mitsubishi Diamant GDI, a gasolina.
Quando se deve fazer a limpeza nos bicos?
A limpeza deve ser feita sim, mas o prazo para a limpeza do sistema de injeção e a manutenção dos principais itens do sistema de alimentação está especificado no manual do proprietário. Conforme o fabricante pode variar entre 25 e 30 mil quilômetros, mas o correto é fazer ao menos uma inspeção a cada 15 mil quilômetros. Esta inspeção também é programada nas várias revisões do carro recomendadas pelo fabricante.
Gostaria de saber se o sensor de oxigênio tem algo a ver com o sistema de combustível?
Faz parte sim do sistema de alimentação, mas comumente esse sensor é chamado de sonda lambda. Esse nome provém da relação estequiométrica do combustível, que se convencionou chamar de lambda 1, e por isso deu-se esse nome ao sensor de oxigênio. Esse sensor compara o oxigênio residual dos gases de escapamento para conferir se a mistura ar/combustível esta estequiométrica no momento. Essa informação segue para a central e se necessário é feita uma correção para adequar a mistura.
Como é feita a mistura ar/combustível na injeção eletrônica?
No sistema de injeção eletrônica a mistura se dá da seguinte maneira: o combustível é injetado ao ar a ser admitido ou que já esteja dentro do cilindro. Com a implantação do controle eletrônico da injeção houve um notável ganho na precisão da formação da mistura ar/combustível.
Sempre ouvi dizer nas oficinas que preciso fazer uma limpeza nos bicos e a limpeza interna no TBI. O que vem a ser e qual sua função?
A TBI vem de “throttle body injection”, que nada mais é que o corpo da Injeção. Nas oficinas é mais conhecido por corpo da borboleta. Esse foi o nome dado ao conjunto que substituiu o carburador nos primeiros modelos a injeção. Até hoje serve para designar o corpo da borboleta dos carros mais modernos, mesmo os que não têm o bico injetor acoplado.
Principais motivos de quebra do carro
As situações de pane tendem a diminuir, graças a componentes cada vez mais evoluídos e eficientes no monitoramento de falhas. No entanto, como ainda não inventaram um carro a prova delas, listamos as causas mais prováveis e quais providências tomar.
Quando o carro falha, engasga e pára não adianta chorar nem folhear o manual. Mas noções básicas ajudam o motorista a se livrar dos espertos que circulam oferecendo “ajuda” e sugerem serviços completamente desnecessários.
Correia
Uma das causas mais freqüentes que fazem o carro parar é a correia dentada. Trata-se de uma cinta de borracha que faz algumas peças do motor girar. Acionada pelo motor ela transfere movimento gerado de uma região do motor – parte inferior – para outra, geralmente o comando de válvulas, na parte superior. Os fabricantes recomendam a substituição a cada 40 mil quilômetros, mas alguns motoristas se esquecem. Como conseqüência, a correia pode se partir. Quando isso acontece, na maioria das vezes, o carro está em movimento e o estrago é grande, podendo chegar a uma retífica completa do motor. Se o carro parou abruptamente e você ficou na dúvida, o melhor é não tentar dar a partida. A substituição só deve ser feita em oficina especializada.
Motor
Uma situação comum nas panes é quando o motor demora a funcionar e logo perde rendimento. Quando funciona, logo falha ou 'engasga'. Nessas circunstâncias, pode ser uma das seguintes causas:
- o combustível utilizado pode ser adulterado;
- o tanque de combustível pode estar com muita sujeira;
- os bicos injetores podem estar sujos ou entupidos;
- no caso de carro com carburador pode ser que ele esteja sujo;
- a bomba de combustível pode estar com defeito;
- o filtro de combustível pode estar entupido;
- o cabo de velas pode ter algum defeito, pode ser um rasgo visível ou mesmo estar partido internamente;
- as velas podem estar com a vida útil comprometida;
O que fazer nessas condições? Se for apenas o combustível, basta esgotar o tanque e colocar outro de boa qualidade, mas qualquer uma das demais situações vai exigir uma pessoa capacitada a fazer o reparo ou a substituição da peça com defeito. O melhor de tudo é o motorista ter a noção do que pode ser a causa dessa falha, assim fica mais fácil o diálogo com o mecânico e não se corre o risco de trocar peças sem necessidade.
Bateria
Outra situação corriqueira é a bateria deixar o motorista na mão. Se a luz indicativa no painel acender, é indício de que o sistema elétrico está com alguma falha. Esta pode ser da própria bateria ou do alternador - peça que gera energia para recarregar a bateria. Quando ocorre essa falha, a energia da bateria é utilizada até o fim e, nesse caso, não tem reposição. Para resolver o problema é preciso um auto-elétrico, que vai avaliar a condição do sistema elétrico e apontar a falha no alternador ou na bateria. Se for o mais simples, uma recarga resolve a situação, mas pode ser necessária a troca da bateria ou mesmo do alternador, que vai ser o reparo de custo mais elevado.
Balanceamento
O problema pode ter ainda uma outra dimensão. Em movimento, o carro começa a trepidar e só tende a aumentar essa trepidação causando desconforto e muitas vezes até obrigando o motorista a encostar. As causas podem ser:
- O mais comum é a falta de balanceamento ou alinhamento das rodas;
- Se você transitou por regiões sem asfalto com muito barro e lama, pode ser que tenha impregnado na parte interna das rodas e assim causa o desbalanceamento;
- Pode ser a suspensão com algum defeito de maior intensidade, como alguma borracha que se partiu ou mesmo algum braço danificado;
- Pode ser o coxim do motor que se desgastou;
- Pode ser algum cabo de vela que se soltou e desse modo um cilindro deixa de funcionar, o motor rateia e o carro anda a base de solavancos;
O que fazer?
A primeira hipótese é verificar se todos os cabos do motor estão corretamente conectados. Feito isso o próximo passo é checar a calibragem dos pneus. Depois retirar as rodas e fazer uma avaliação. Nessa inspeção é preciso verificar tanto por fora da roda, quanto internamente para ver se os chumbos que balanceiam a roda estão no lugar. Um deles pode ter se soltado e com isso deu origem à trepidação. Essas são as situações mais fáceis, se persistir o mecânico deverá ser consultado, mas lembre-se que a causa deve ser a suspensão ou algum suporte do motor ou câmbio.
Chame o socorro
A dica mais valiosa de todas é ter sempre muita calma e paciência. Se você tiver ou não conhecimentos mecânicos, uma pane sempre vai colocá-lo em risco. Então, lembre-se que o mais adequado é parar em local seguro. Se não for possível, sinalize imediatamente, a fim de evitar que outros motoristas se choquem com o carro parado na pista. Se a condição permitir faça uma analise da provável causa. Talvez possa ser um simples cabo que soltou. Mas na dúvida não mexa em nada, chame o socorro.Carro FLEX - Veja quais os estados do Brasil que o álcool compensa mais
O álcool combustível permanece competitivo no tanque dos carros flex em 17 Estados, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, referentes à semana terminada em 28 de novembro. A vantagem é calculada considerando que a potência energética do motor a álcool é de 70% dos motores à gasolina. O número de Estados em que o álcool permanece competitivo é o mesmo registrado na semana anterior. A gasolina segue vantajosa em 10 Estados.
Segundo o levantamento, os Estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Tocantins, Bahia, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. A gasolina continua mais vantajosa principalmente no Amapá, Roraima, Pará, Paraíba e Amazonas.
Na semana terminada em 28 de novembro, o preço médio do álcool caiu em 11 Estados, e subiu em 16 Estados em relação à semana anterior. As maiores quedas foram registradas na Bahia (-1,33%), Maranhão (-1,17%) e Sergipe (-1,02%). As maiores altas foram registradas em Mato Grosso (4,23%), Rondônia (0,99%) e Amapá (0,89%).
De acordo com Plínio Nastari, da Datagro, se todos os usuários de carros flex seguissem a relação de competitividade, hoje cerca de 87% da frota de flex estaria utilizando etanol.
Simpsons satiriza a Apple
Diz-se nos Estados Unidos que o fato de uma pessoa ou empresa ser citada no seriado “Os Simpsons” significa que o alvo da piada entrou de vez para a cultura nacional. Foi o que aconteceu com a Apple no último domingo (31/11). A família de Homer foi a uma loja da “Mapple”, Lisa tentou roubar um fone branco para os amigos acharem que ela tem um “My Pod” e até encontra o famoso “Steve Mobs”, chamado de “um Deus que sabe o que queremos”. Confira abaixo trechos do episódio:
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A Apple não foi a primeira empresa do Vale do Silício a aparecer em Simpsons. O Google também já teve grande destaque na série quando Marge usa o buscador pela primeira vez e encontra Homer pelo Google Earth. Veja abaixo: